Com a flexibilização gradual da quarentena, é esperado que os agendamentos comecem a ganhar fôlego nas próximas semanas. Mas nada comparado ao início do ano, por isso, vale dar continuidade ao planejamento de olho na permanência da crise.
Se a situação do consultório não estava boa antes da pandemia, provavelmente agora o especialista não conta com uma reserva de emergência, que poderia ser acionada em momentos como esse. O Sebrae possui uma cartilha chamada O Hábito de Poupar, de 2016, ou seja anterior à crise sanitária. Nela, a recomendação é a de que “você tenha guardado o equivalente a seis meses de despesas para emergências”, com a indicação de aplicação em produtos financeiros conservadores e com liquidez, pois “a intenção não é obter o máximo de rendimento, mas sim ter o recurso guardado em local seguro, sem risco de perda e imediatamente disponível para saque”.
Suspender serviços temporariamente (assinatura de revistas, TV a cabo, convênio com estacionamentos), desde que não afete a dinâmica dos atendimentos, e até mesmo interromper por alguns meses o pagamento da previdência privada são soluções que auxiliam gestores em curto prazo. Especialistas aconselham a manter investimentos em marketing, reforçando a presença digital para que a clínica esteja em contato constante com seu público, aguardando o retorno do paciente, especialmente daquele que não aderiu à telemedicina.
Outro pensamento que devemos ter é o da segurança dos pacientes: aumentos com a limpeza, oferta de máscaras e álcool gel, além do espaçamento entre consultas são primordiais e farão com que o retorno ao consultório seja feito de forma responsável e gradativa.