Pensar no futuro parece muita exigência para quem está focado na residência médica. Da mesma forma, soaria estranho pensar no conforto dos filhos quem ainda não se casou. Mas essa é a vantagem de contar com o planejamento previdenciário: estudar, com cautela, as opções disponíveis na previdência privada e INSS, conhecer as diferenças entre aposentadoria especial e comum, além de contar com a opinião de contadores consultivos para o esclarecimento de dúvidas.
Reunimos cinco erros comuns que podem ser evitados por especialistas que buscam segurança e tranquilidade após anos de dedicação na Medicina.
- Não se preocupar com o assunto na juventude: à medida que o profissional da saúde envelhece, maiores são as despesas e a possibilidade de endividamento. Poupar desde cedo, de olho no bem-estar na maturidade, exige menos recursos do que iniciar aos 40 anos, por exemplo. Um bom exercício seria traçar um objetivo para a carreira, mesmo que possa sofrer mudanças no decorrer dos anos.
- Planejar sozinho, sem consultoria: educação financeira não é realidade no Brasil. De acordo com o Ibope, apenas 21% dos internautas ouvidos em pesquisa foram educados sobre finanças quando crianças. Aprender, sem auxílio, portanto, pode levar ao erro, repetindo fórmulas do passado, distantes da dinâmica do mercado de hoje. Será que vale a pena investir somente em imóveis? A Contabilidade Consultiva é a eficiente ferramenta disponibilizada pela Contmed para abordar as estratégias de evolução patrimonial, entre outras questões.
- Desconhecer as regras do INSS: obrigatória, a contribuição previdenciária se altera ao longo da vida profissional. Com a Reforma da Previdência, diversas profissões observaram mudanças nas regras de aposentadoria, o que reforçou o caráter dinâmico do tema. Agora, além de atingir o tempo mínimo de 25 anos de exposição a agentes nocivos à saúde, será necessário ao segurado alcançar também a idade mínima de 60 anos.
Quem estiver perto da aposentadoria, pode contar com a regra de transição, em que a idade e o tempo de atividade especial devem somar 86 pontos. Seja qual for a realidade do médico, todos os requisitos dificultam ainda mais o acesso à previdência pública. - Aposentar ou continuar trabalhando? De acordo com o Supremo Tribunal Federal, o aposentado especial que opta por voltar a trabalhar em atividade nociva à saúde perde direito ao benefício, entendendo que a manutenção da aposentadoria nessa situação subverte a sua lógica protetiva. Um assunto polêmico, uma vez que a Constituição Federal garante o livre exercício profissional. Uma alternativa seria converter o tempo especial em comum, o que não impediria a continuidade ao atendimento de pacientes.
- Não diversificar investimentos: reproduzir fórmulas tradicionais de garantir renda na maturidade impede o profissional da saúde a conquistar uma vida com qualidade nos próximos anos. Complementar à social, a previdência privada funciona de forma similar ao fundo de investimentos e merece atenção dos profissionais da saúde. Publicamos recentemente informações sobre este tema em nosso LinkedIn.
A Contmed está sempre ao lado dos médicos para falar sobre aposentadoria, seja em qual fase da vida estiverem. Agende uma conversa.