Diferentes motivos podem levar ao endividamento do consultório médico, em maior ou menor escala. É importante, antes de tudo, entender a origem dos custos que estão provocando o saldo devedor atual, como diminuição dos atendimentos, reforma do espaço, compra de equipamentos ou até o repasse das comissões a funcionários. Separamos três pontos que merecem ser reavaliados para que o gestor negocie as dívidas da empresa:
1. Entender a real dimensão do endividamento: de acordo com o nível de desorganização financeira, a dívida pode ser ainda maior do que o gestor acredita. Se considerarmos os juros, o impacto no negócio pode levar a novas situações de risco. Um indicativo desse mapeamento é o índice de endividamento geral (EG), uma análise de qual valor será necessário para quitar as dívidas. Para saber mais sobre o cálculo EG, converse com nossos contadores.
2. Reavaliar as despesas fixas e variáveis: o endividamento de uma empresa está diretamente ligado à capacidade de arcar com os custos de sua operação, somado às dívidas atuais. Repensar o valor de aluguel, de assinatura de serviços não usados e dos investimentos em cursos e treinamentos faz diferença na hora de economizar. Com isso, a capacidade de pagamentos aumenta, reduzindo o total das dívidas.
3. Estudar as possíveis formas de negociação: após entendimento do grau de endividamento, o gestor pode buscar maneiras de otimizar os pagamentos, antecipando parcelas ou realizando a quitação à vista, conforme planejamento financeiro. Entre as opções oferecidas pelas instituições está a portabilidade de dívida, desde que os juros e as condições do novo contrato ofereçam vantagens econômicas.