Setembro começa pintado de amarelo para nos lembrar sobre a prevenção ao suicídio. Falar de saúde mental com funcionários, colegas e pacientes pode gerar desconforto, de acordo com a maneira de abordar, mas uma forma de buscar aproximação é praticar – e incentivar – a escuta empática no dia a dia do consultório.
Um exercício cercado de nuances, que transformou a escuta atenta em cursos de escutatória, mostrando que a mudança no ouvinte pode parecer sutil, mas exige dedicação e entendimento. E não é usada apenas por psicólogos e estudiosos. Para os negócios, escutar com empatia, sem julgamentos e comparações, ajuda a construir laços com colaboradores e pacientes.
Em cenários como a pandemia, em que as famílias experimentam momentos de estresse emocional, o sofrimento do indivíduo e de sua família podem influenciar na adesão e tempo de tratamento. O mesmo ocorre com funcionários, que também vivenciam situações de desgaste na vida pessoal, mas precisam estar dispostos ao acolhimento de pacientes e acompanhantes.
Escutar com atenção pode ser a rede de apoio que todos precisam para a conquista da saúde mental. Um pedido por ajuda, quando ouvido, poderá mudar a vida de todos.