O controle patrimonial das clínicas médicas considera alguns pontos, entre eles a análise da vida útil de bens tangíveis, como os equipamentos médicos. O patrimônio pode naturalmente se depreciar ou se tornar obsoleto, uma vez que estamos falando de tecnologia.
Confira algumas questões sobre o tema. Caso sua dúvida não esteja contemplada, por favor, entre em contato. Teremos grande satisfação em trazer mais orientações sobre a depreciação de equipamentos médicos.
O que é depreciação de equipamentos médicos?
Ao adquirir determinado equipamento, a intenção é agregar valor ao atendimento, auxiliando no diagnóstico e tratamento do paciente. Mas este bem terá uma vida útil, ou seja, um tempo para que essa percepção de valor diminua até o ponto em que precisará ser substituído, se necessário.
De acordo com a tabela disponível no site da Receita Federal, os equipamentos médicos possuem vida útil de dez anos. A depreciação é anual, com taxa de 10% de seu valor. Os motivos para essa desvalorização são muitos, como desgaste, danificação, razões econômicas e perda de utilidade, entre outros exemplos.
Para saber a depreciação mensal, dividimos o preço pago pelo equipamento pelo seu tempo de vida útil (em anos). O resultado, por sua vez, é dividido por 12, valor que pode ser adicionado à planilha de custo fixo operacional.
Mesmo com as taxas definidas pela Receita Federal, é possível que elas sejam alteradas e até mesmo aceleradas, desde que embasadas por laudos técnicos, gerando importantes benefícios fiscais e reduzindo os valores que serão pagos no Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e na Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL).
Como a depreciação interfere na gestão do meu consultório?
Embora não pareça, a depreciação de equipamentos médicos é algo que impacta diretamente os valores de consultas e exames. Alguns dispositivos exigem constante manutenção e substituição de peças. Como uma reflexão leva à outra, podemos questionar em determinado momento se a compra do equipamento vale a pena ou se seria melhor buscar a locação em alguns períodos, uma vez que o aluguel não gera depreciação.
Podemos citar como exemplo uma clínica oftalmológica. Entre os aparelhos indicados para a montagem do espaço de atendimento estão desde o básico refrator ao moderno retinógrafo, responsável pelo exame digital do olhinho. O planejamento na aquisição dos bens determina quais modelos e quando eles estarão à disposição dos pacientes.
Como a Contmed pode me ajudar nesta questão?
O controle patrimonial é rodeado de variáveis e essa preocupação distancia ainda mais o médico de seu propósito, que é salvar vidas. Por outro lado, faz parte da rotina dos contadores de nossa equipe levantar todos estes cuidados e até mesmo colaborar para que a clínica planeje financeiramente eventuais substituições.
Quer saber mais sobre controle patrimonial e depreciação de equipamentos médicos? A Contmed está sempre ao seu lado para gerir melhor o seu patrimônio.